EXPOGRAFIA

 

ESTOU CÁ | Curadoria: Paulo Miyada | Sesc Belenzinho, São Paulo, 30nov2016-28fev2017

Lançado em julho de 2016, o ciclo Estou cá buscou problematizar a arte contemporânea. Após as exposições Potlatch: Trocas de arte e Sempre algo entre nós, o projeto chega em sua última etapa, com a exposição homônima, que testa hipóteses a respeito da arte, seus agentes, processos constitutivos e a relação com o lugar e os públicos do Sesc Belenzinho. Estou cá é dividida em três núcleos expositivos: Refeitos (resultado de oficina promovida por Pedro França),  Artistas achados e apropriados (mostra do artista Paulo Bruscky com objetos ordinários e imagens cotidianas que remetem a obras célebres da história da arte) e ZL (exposição coletiva com artistas que têm a Zona Leste de São Paulo como contexto. Pinturas, gravuras, instalações, vídeos e ações pesquisados ao longo do ano). A sala expositiva que abrigou àquelas duas primeiras exposições recebe um painel, que divide o espaço de Refeitos do de Artistas achados e apropriados. Já a parede frontal da área expositiva original é removida e ela se abre para a praça defronte, chão de vidro que abriga a ZL, com novo reaproveitando das estruturas metálicas de painéis pré-existentes, para as obras (chapeadas) e para os equipamentos de luz (vazadas). Além dos três núcleos, a exposição conta com um espaço dedicado ao educativo, organizado no projeto experimental de mediação Boletim Público, para o qual desenhamos uma linha de mobiliário composta por mesas, armários e bancos, em chapas de compensado, com faces superiores revestidas em laminado melamínico azul e pés metálicos.